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CUT Minas se solidariza com os familiares de Marcelo Arruda

Assassinato de tesoureiro do PT no PR escancara, claramente, que, incentivados por um presidente fascista, que prega até o extermínio de adversários, não há limites para as ações dos militantes bolsonaristas

Publicado: 11 Julho, 2022 - 16h52 | Última modificação: 12 Julho, 2022 - 11h14

Escrito por: CUT/MG | Editado por: Rogério Hilário

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A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e toda a base CUTista no Estado se solidarizam com a família do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu (PR), assassinado durante a comemoração do seu aniversário pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, agente penal federal, no sábado, 9 de julho. Casado com Pamela Suellen Silva, Marcelo Arruda tinha quatro filhos, um deles bebê de apenas um mês.

O assassinato escancara, claramente, que, incentivados por um presidente fascista, que prega até o extermínio de adversários, não há limites para as ações dos militantes bolsonaristas. Garanho invadiu a festa gritando “Bolsonaro”, “Mito” e tinha a intenção de matar mais pessoas. Seu comportamento é uma prova da extrema gravidade do clima de intolerância, do ódio e da violência política que tomou conta deste país desde as eleições de 2018. E do desrespeito às opiniões contrárias e à vida. E que tende a se tornar mais acirrado no processo eleitoral vigente. A insegurança judicial e institucional pode se agravar ainda mais. A cada instante surgem ameaças à ordem institucional, aos poderes, e, principalmente, à democracia, em caso de derrota nas eleições deste ano.

É evidente que está em curso um projeto de intimidação de divergentes, de adversários. Em suma, do que os bolsonaristas consideram inimigos. Em manifestações e atos do pré-candidato Lula os ataques se tornaram rotina. Bem como as ameaças enviadas pelas redes sociais, inclusive por e-mail. A CUT Minas recebeu uma delas, em maio, que dizia: “Tomem cuidado nas ruas de Belo Horizonte inteira, vamos começar a atacar”. Na sequência, o texto enfatiza: “Vamos explodir terroristas em qualquer lugar”. A hostilidade da mensagem deixa clara a intenção destes fascistas.

Mas não vão nos intimidar. Seguiremos sempre na luta pela soberania nacional, pelos direitos e conquistas de trabalhadoras e trabalhadores, contra o desemprego, a desigualdade, a miséria, o machismo, as privatizações e quaisquer golpes contra o estado democrático de direito, instituído depois de muita luta, sangue e suor da população e toda a classe trabalhadora brasileiras.