CUT/MG lamenta a morte de Augusto Omolú
Ator, bailarino e coreógrafo negro dedicou a vida à preservação da arte afro-brasileira
Publicado: 03 Junho, 2013 - 14h42
Escrito por: CUT/MG, com informações da Fundação Cultural Palmares
Agusto OmulA Secretaria de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (COUT/MG) lamenta a perda de um dos maiores atores, bailarinos e coreógrafos negros do país, Augusto Omolú (50). Durante os últimos 30 anos, Augusto dedicou a vida à preservação da arte afro-brasileira, por meio da dança forte e vibrante, construída a partir de elementos da ancestralidade africana, mesclando o bailado dos orixás e a ginga da capoeira.
Reconhecido internacionalmente, o artista atuava como professor assistente do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), onde ministrava aulas de qualificação profissional e dramaturgia. Omolú foi um dos fundadores da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), em 1988, montou a primeira coreografia do Balé Folclórico da Bahia, Dança de Origem. Viveu na Dinamarca, como membro do Odin Teatret, uma das mais importantes e respeitadas companhias teatrais do mundo, e retornou ao Brasil há cerca de dois anos.
A violência, recorrente nas grandes cidades brasileiras, vitimou Augusto Omolú na madrugada de domingo, 2 de junho, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador/BA.