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Diretores liberados retornam ao trabalho e reafirmam o compromisso de luta

Em virtude de mais uma atitude de retaliação da gestão Zema na Cemig à organização dos trabalhadores, os diretores liberados do Sindieletro/MG voltaram às bases na Cemig 

Publicado: 02 Janeiro, 2024 - 16h55 | Última modificação: 02 Janeiro, 2024 - 17h43

Escrito por: CUT/MG, com informações do Sindieletro/MG | Editado por: Rogério Hilário

Sindieletro/MG
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De forma arbitrária para intimidar a prática sindical e a organização da classe trabalhadora no Estado, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), sob direção designada pelo governador Romeu Zema (Novo), determinou o retorno de dirigentes do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro/MG) ao trabalho nesta terça-feira, 2 de janeiro, primeiro dia útil de 2024, num desrespeito à liberação integral.

A gestão de Reynaldo Passanezi Filho alega a expiração da cláusula 48ª do Acordo Coletivo de Trabalho, parágrafos terceiro e quarto, numa evidente retaliação às lutas da classe trabalhadora em defesa dos serviços públicos e contra o projeto de privatização do governo do Estado, que buscou restringir a atuação de lideranças sindicais como o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho, Emerson Andrada Leite, coordenador-geral do Sindieletro/MG, Lucimar Lizandro Freitas, William Franklin, Ézio Luiz e Silva, Guilherme Alves Fernandes, João Victor S. Águido Floriano Mourão, Fábio Rogério S. Parreira, Celso Marcos Primo, Jefferson Leandro T. Silva, Renato Ferreira da Silva e Geovan Aguiar Teles da Silva. Os diretores William Franklin e Lucimar Lizandro retornaram na última sexta-feira, 29 de dezembro.

Essa medida se soma a outras retaliações promovidas contra eletricitárias e eletricitários, como o corte do vale alimentação, a suspensão do repasse das mensalidades do Sindieletro/MG, do Sintec e do Sindicato de Juiz de Fora, o cancelamento da progressão de carreira dos trabalhadores que participaram de greves e a ameaça de transferência de trabalhadores para regiões mais distantes, com fins de desmobilização das lutas, entre outras decisões da diretoria.

A direção executiva do Sindieletro entende que o retorno para a base é importante nesse momento. Decidimos retomar os postos de trabalho de forma organizada. Não deixamos, no entanto, de ser dirigentes do sindicato e representantes da categoria. O sindicato vai continuar funcionando e a categoria continua com o diálogo aberto com a direção do Sindieletro para tratar sobre assuntos trabalhistas, como sempre.

Não vamos sucumbir! O ACT é o objetivo da luta da categoria. Não vamos entregar nosso ACT!

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