Educadoras e educadores da rede estadual aprovam greve de advertência em março
Servidoras e servidores cobram de Zema equiparação do piso salarial mineiro com o nacional e extensão do atendimento médico do Ipsemg aos aposentados
Publicado: 23 Fevereiro, 2024 - 11h43 | Última modificação: 23 Fevereiro, 2024 - 16h08
Escrito por: Rogério Hilário
Educadoras e educadores, representados e organizados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), aprovaram na tarde desta quinta-feira, 22 de fevereiro, paralisação de advertência da rede estadual nos dias 13 e 14 de março. Nas referidas datas serão feitos atos na capital e nas regionais.
Reunidos na primeira assembleia geral deste ano, no Espaço José Aparecido de Oliveira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os profissionais da educação cobram recomposição salarial, o repasse do Fundeb aos professores e a derrubada do veto do governador que trata de benefícios previdenciários à categoria. A paralisação tem como objetivo pressionar o governador Romeu Zema (Novo) para, entre outras demandas, adotar o piso nacional da categoria.
"É uma vergonha o salário praticado aos trabalhadores da educação neste estado e o governo Zema deve a Educação. Nos últimos cinco anos, o governo fez reajustes do piso, quando fez, e rebaixados. Abaixo do que determina a lei federal e a lei estadual, aqui em Minas Gerais", afirmou Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Em janeiro, Minas Gerais reajustou em 12,84% o salário dos professores mineiros, o que equivale a R$ 2.652,22 por 24 horas semanais. No mesmo mês, o Ministério da Educação determinou que o piso, que antes era R$ 4.420,55, fosse reajustado para R$ 4.580,57.
Com informações do Sind-UTE e do jornal Estado de Minas