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Educadoras e educadores decidem pela manutenção do estado de greve

Em assembleia realizada na ALMG, categorias definem novas paralisações contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24

Publicado: 31 Maio, 2024 - 10h14

Escrito por: Sind-UTE/MG | Editado por: Rogério Hilário

Rogério Hilário
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A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação decidiu na quarta-feira, 29 de maio, durante assembleia convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), em Belo Horizonte, pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24. A atividade aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG).

Esta decisão não foi tomada de ânimo leve. A agenda de mobilizações delineada é fruto de uma série de debates feitos pelos conselheiros estaduais do Sind-UTE que avaliaram elementos importantes da atual conjuntura como:  os constantes e crescentes ataques do governo Zema contra a Educação e o estágio de mobilização da nossa categoria.

As discussões apontaram que estamos em um momento crítico e que precisamos acumular mais e novas forças rumo a uma possível greve por tempo indeterminado.

O Conselho também discutiu sobre importância de uma presença mais forte e influente na Assembleia Legislativa, especialmente nas próximas semanas quando estarão em pauta as emendas ao Projeto de Lei de reajuste e o PL que altera e desmonta a estrutura de assistência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Ipsemg).

Neste contexto, referendando as propostas construídas no Conselho-Geral, a assembleia da categoria decidiu pela realização de uma série de paralisações de advertência ao governo estadual, mantendo o indicativo de greve. Uma nova assembleia está prevista para o dia 13 de junho. O calendário prevê ainda a realização de plenárias locais e regionais nos dias de paralisação e mobilização nas escolas e SREs.

CONFIRA AS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA:
  • Manutenção do indicativo de greve;
  • Dias 4, 5, 6, 11 e 12 – Paralisações de advertência, com realização de plenárias regionais/locais e vigília na ALMG;
  • Dias 3, 7 e 10 – Visitas às escolas e SREs com vistas a ampliar a mobilização da categoria;
  • Dia 13 de junho – Paralisação Total das atividades – Assembleia Extraordinária da categoria com indicativo de greve;
  • Moções aprovadas:
    • Apoio aos trabalhadores e trabalhadoras em Educação do Estado do Paraná;
    • Repúdio ao estado sionista de Israel;
    • Repúdio à prefeitura de Vespasiano contra práticas antissindicais.