Em atos simbólicos, BH denuncia racismo, fascismo e defende empresas públicas
Ações da Frente Brasil Popular e do MST tomam as ruas da capital mineira
Publicado: 05 Junho, 2020 - 13h04 | Última modificação: 05 Junho, 2020 - 14h52
Escrito por: Frente Brasil Popular e MST
Em ações simbólicas, na manhã desta sexta-feira (5), Belo Horizonte denunciou o racismo, o fascismo, em protesto organizado pela Consulta Popular, e teve manifestação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em parceria com o Coletivo Alvorada, pelo Plano Emergencial de Reforma Agrária e em Defesa das Empresas Públicas.
A capital mineira amanheceu nesse 5 de junho com atos simbólicos gritando pela vida do povo negro e ecoando nossa resistência pelo Fora Bolsonaro! Uma faixa que foi colocada no viaduto Senegal, na Avenida Antônio Carlos, no bairro Lagoinha, com a frase “Vidas Negras Importam - #Fora Bolsonaro”.
A ação construída pela organização política Consulta Popular se insere como parte do conjunto de ações de agitação e propaganda convocadas pela Frente Brasil Popular em todo o país em defesa da democracia brasileira.
Contra o RACISMO e contra o FASCISMO: gritamos Fora Bolsonaro em defesa da vida do povo brasileiro!
Também na manhã desta sexta-feira, ação do Movimento Sem Terra (MST) em parceria com o Coletivo Alvorada, com intuito de levantar o debate sobre o Plano Emergencial de Reforma Agrária e a defesa de empresas públicas, como o Sistema Único de Saúde. O ato teve início na praça Afonso Arinos, por volta das 7 horas e, após passeata, teve encerramento na Praça 7, região Central de Belo Horizonte. Durante o ato foram distribuídos kits com verduras e legumes para pessoas que transitavam pelo centro da cidade.
Junho, 2020, a pandemia do novo Coronavírus que até o momento já infectou mais de 550 mil pessoas e matou mais de 30 mil no Brasil, evidenciou o tamanho da crise econômica enfrentada pelo país. Crise essa que é anterior ao surto global da doença e que tem como causa principal a política econômica do governo de Jair Bolsonaro, que caminha na direção da austeridade, com cortes profundos nos investimentos públicos.
Diante disso, o MST lançou o Plano Emergencial de Reforma Agrária Popular. Nele estão listadas medidas de proteção e produção que tem como objetivo garantir condições de vida digna para a população do campo.
A natureza do governo Bolsonaro é provocar o conflito, mas o movimento busca a realização da Reforma Agrária Popular pressionando os governos estaduais, o Judiciário e as esferas da sociedade civil onde há diálogo.