Educadoras e educadores fazem greve de 48 horas e manifestação na ALMG contra o RRF
Educadoras e educadores vão ocupar todos os espaços da Assembleia denunciar os malefícios do RRF de Romeu Zema e exigir que os deputados votem contra esse regime de morte
Publicado: 20 Novembro, 2023 - 20h25 | Última modificação: 21 Novembro, 2023 - 09h40
Escrito por: Sind-UTE/MG | Editado por: Rogério Hilário
A greve de 48 horas contra a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do governo Zema foi aprovada pelo Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais(Sind-UTE/MG), no último dia 14, e mobiliza educadores/as de todas as regiões do Estado, que estarão a partir das 9 horas destas terça (21) e quarta-feiras (22), na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Para além de atividades e mobilizações na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde há uma forte resistência de deputadas e deputados, sobretudo, do Bloco de Oposição Democracia e Luta, trabalhadoras e trabalhadores em educação vão realizar atos públicos em diversas regiões do Estado, para fazer ecoar em alto e bom som a voz da categoria.
“Essa proposta de adesão ao RRF apresentada pelo governador Romeu Zema significa o fim dos serviços públicos, do acesso da população à educação pública de qualidade, saúde e segurança e outros serviçosDenis essenciais. Além disso coloca em xeque empresas públicas fundamentais como Cemig, Copasa e Gasmig”, afirma Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE e integrante da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos.
O RRF prevê o congelamento salarial por nove anos, a proibição de concursos públicos a partir de 2024 e a privatização de empresas estatais importantíssimas para a soberania do Estado. Vale lembrar que, além de vigílias na ALMG, educadoras e educadores paralisaram suas atividades nos dias 7 e 14 de novembro e agora fazem greve de 48 horas contra a adesão de Minas a esse regime.
O Sind-UTE/MG convocou toda a categoria a unir forças durante esse período de paralisação, ressaltando a importância da unidade para travar a aprovação do RRF. Também notificou o governo de Minas sobre a paralisação (direito constitucional) e a Secretaria de Estado da Educação.