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Fiemg propõe 2,5% de reajuste e banco de horas por 12 meses

Na pauta, trabalhadoras e trabalhadores reivindicam aumento de 3,5% acima da inflação

Publicado: 05 Setembro, 2018 - 17h22 | Última modificação: 05 Setembro, 2018 - 17h29

Escrito por: FEM/CUT-MG

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Na primeira reunião de negociação da Campanha Salarial Unificada dos Metalúrgicos de Minas Gerais 2018/2019, realizada no dia 31 de agosto, entre a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-MG), FITMETAL e FEMETALMINAS, representantes dos trabalhadores, e a Federação das Indústrias (Fiemg), a patronal apresentou a contraproposta às reivindicações dos metalúrgicos.

Muito aquém do pleiteado pelos metalúrgicos, a Fiemg propõe reajuste salarial de 2,5% e aplicação desse mesmo índice nas faixas de piso salarial. A pauta dos trabalhadores reivindica reajuste de 3,5% acima da inflação.

Na proposta da patronal foi excluído o abono salarial para trabalhadores de empresas que não têm Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A Fiemg propôs também a implantação do Banco de Horas positivo e negativo, com vigência de 12 meses. Além desse retrocesso oferecido pela patronal, a proposta da Fiemg altera várias cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

No próximo dia 12 de setembro, as federações de trabalhadores vão se reunir, na sede da FEM/CUT-MG, a partir das 10 horas, para discutir, planejar as estratégias de negociação e construir uma contraproposta ao apresentado pela patronal.

As próximas três reuniões com a Fiemg já têm data marcada: dias 13, 20 e 27 de setembro, todas com início às 14h30.