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Gratificação só para médicos?

Sind-Saúde cobra que governador Romeu Zema inclua toda a categoria em Decreto sobre pagamento decorrente do enfrentamento à Pandemia

Publicado: 16 Abril, 2020 - 12h39 | Última modificação: 16 Abril, 2020 - 12h47

Escrito por: Sind-Saúde/MG

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O governo de Minas publicou na última sexta-feira (10) a criação de uma gratificação extra para o enfrentamento do Covid-19, mas deixa de fora a grande maioria dos servidores da saúde que estão na batalha contra o novo coronavirus. No Decreto 47.914, o governador Romeu Zema atribui a Gratificação Temporária de Emergência em Saúde Pública (Gtesp) apenas a quem tem “graduação em medicina”.

Ao estabelecer o valor somente aos médicos, o governo de Minas Gerais mais uma vez demonstra que desconhece a realidade da saúde pública e o trabalho de todos os profissionais da saúde. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) enviou ofício ao governo solicitando a extensão da Gtesp para todos os trabalhadores da saúde, incluindo Unimontes e SAMU. No documento o Sindicato pede um retorno da gestão em 72 horas. Após esse prazo e dependendo da resposta encaminhada pelo governo, o Sind-Saúde irá convocar assembleias locais, observando as normas de segurança estipuladas pela Vigilância Sanitária, para deliberação da categoria.

Ainda no ofício, o Sindicato solicita o retorno do funcionamento do Hospital Galba Veloso Psiquiatria (HGV-P) e a reabertura do HGV-Ortopédico;  o afastamento imediato, sem perdas de vencimento, dos trabalhadores da saúde que se incluem no grupo de risco de infecção para o novo coronavirus; fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e a inclusão do Sind-Saúde no Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em saúde do Covid-19.

Clique aqui para acessar a publicação do Decreto no Diário Oficial.

Veja a íntegra do documento do Sind-Saúde enviado ao governo: