Mobilização e ocupação contra proposta de Regime de Recuperação Fiscal de Romeu Zema
Categorias e apoiadores, como a CUT/MG, vão à Assembleia para cobrar posicionamento dos deputados contra projeto-de-lei que vai tornar ainda mais nocivos os efeitos da reforma administrativa
Publicado: 18 Outubro, 2021 - 17h28 | Última modificação: 18 Outubro, 2021 - 17h41
Escrito por: Rogério Hilário
Dirigentes de entidades que representam servidoras e servidores públicos estaduais, trabalhadoras e trabalhadores e entidades apoiadoras da luta, entre elas a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), vão se unir e ocupar, nesta terça-feira, 19 de outubro, a Assembleia Legislativa, a partir das 14 horas, para cobrar dos deputados estaduais posicionamento contrário ao Regime de Recuperação Fiscal - RRF (projeto-de-lei 1.202/2019). Mobilização e atos devem prosseguir nesta quarta-feira (20) e na quinta-feira (21).
A manifestação foi aprovada em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (18), na sede da CUT/MG. O encontro, o primeiro presencial, foi o segundo realizado pelas entidades, que construíram a Campanha contra a Adesão de Minas Gerais ao regime.
Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SInd-UTE/MG) e integrante da Direção Estadual da CUT/MG, Denise de Paula Romano, a proposta do governo de Romeu Zema consegue ser pior do que a PEC 32, da reforma administrativa, para servidoras, servidores públicos e a população do Estado.
“O PL, que já tramita na Assembleia, impõe o fim dos concursos públicos por até nove anos, perda da autonomia do Estado, congelamento de salários – arrocho – e fim das nomeações por até nove anos, facilita a contratação temporária, principalmente na educação, entre outras medidas. A proposta é uma opção política do governador Romeu Zema, que tem como base a PEC 32. O PL vai significar, se for aprovado, o estrangulamento de servidoras e servidores e a extinção da prestação de serviços públicos para a população mineira.”