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Morre Carlos Campos, ex-presidente da CUT/MG

Sepultamento será em Pompéu. Duas palavras definem a caminhada de Carlinhos: solidariedade e persistência

Publicado: 13 Janeiro, 2016 - 10h43 | Última modificação: 07 Junho, 2018 - 20h20

Escrito por: CUT/MG

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A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) comunica e lamenta, com profundo pesar, a morte de Carlos Campos, militante da Quarta Internacional e do PSOL. Campos, presidente da CUT/MG na gestão 1994/1997,  faleceu na tarde desta terça-feira (12), na cidade de Tiros, após sofrer um infarto. Atualmente, ele era tesoureiro do partido, do qual foi presidente na última gestão. Seu corpo será velado e sepultado, nesta quarta-feira (13), às 17 horas, em Pompéu, terra natal de Carlos Campos.

A CUT/MG externa sentimentos e se solidariza com os familiares de Carlos Campos, em especial sua companheira de 29 anos de muitas lutas e tantas batalhas  no movimento sindical, Maria da Consolação Rocha, a Consola.

Carlos Campos nasceu em Pompéu, no Sertão mineiro, onde trouxe a  lealdade, compromisso, teimosia e solidariedade. Dedicava 24 horas por dia pra a construção de um mundo novo e socialista. Feminista, internacionalista, sanitarista e sonhador, foi um dos principais articulador da Centelha nos fins dos anos 70 no movimento estudantil.

Carlinhos era um militante completo: elaborava texto, pintava faixa, rodava material,  fazia formação de novos militantes, discursava e ainda achava tempo pra amar a  Consolação, a sua Maria.  Militou 20 anos na construção do PT, com dedicação total. Militou 10 anos no PSOL,  onde foi Presidente Estadual, com dedicação total. E militou 32 anos sobre a bandeira da  Quarta Internacional.

Trabalhador na Secretária de Saúde do Estado de Minas Gerais, defensor do SUS, Teve participação importante na construção da CUT e foi seu presidente estadual em Minas, sendo uns dos principais dirigentes da CUT PELA BASE. Duas palavras definem bem a caminhada do Carlinhos: solidariedade e persistência.