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Nota da CUT/MG de solidariedade ao povo do Amapá

Apagão que deixou mais de 750 mil pessoas sem energia elétrica é um alerta contra as privatizações

Publicado: 09 Novembro, 2020 - 14h27 | Última modificação: 10 Novembro, 2020 - 13h33

Escrito por: CUT/MG

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A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) manifesta sua solidariedade ao povo do Estado do Amapá, que desde o dia 3 de novembro sofre com a falta de energia elétrica. Neste período, 13 das 16 cidades, estão sob um apagão. São mais de 750 mil pessoas sem energia elétrica, sem água e outros serviços essenciais em plena pandemia de Covid-19. E a previsão para o restabelecimento do serviço é de mais 15 dias.

A CUT/MG reitera que o apagão que assola os amapaenses é consequência da privatização da prestação do fornecimento de energia elétrica.  E da falta de manutenção, prática comum nas empresas privadas. A responsabilidade pela falta de energia no Amapá é uma empresa espanhola, Isolux, que não tinha gerador substituto, nem peças de reposição. E quem está socorrendo os atingidos são  Eletronorte e Eletrobras, justamente as estatais que o governo federal quer privatizar. E, por isso, apesar da gravidade da situação, vem tentando minimizar o problema.

A CUT/MG vem alertando a população do Estado, juntamente com as entidades que representam os eletricitários, para os riscos a que estará sujeita se a política ultraneoliberal e entreguista dos governos de Jair Bolsonaro e Romeu Zema seguir em curso no país e em Minas Gerais. O episódio do Amapá é uma prova disto. As empresas que compram ficam de olho nos lucros, demitem técnicos experientes e contratam pessoal com menos qualificação para pagar menos e ainda reduz o quadro de pessoal.

Mas este não é só um caso de incompetência de uma empresa privada. Trata-se de um exemplo do valor e da necessidade das nossas empresas públicas, que Bolsonaro e Paulo Guedes tanto querem vender. E aqui em Minas Gerais Romeu Zema realiza manobras e pressões constantes para privatizar a Cemig, Copasa e outras empresas públicas.

A CUT/MG e todas as entidades de sua base seguirão na luta para que as nossas empresas públicas, trabalhadoras e trabalhadores sejam reconhecidos como patrimônios do Brasil, pelo serviço público de qualidade que prestam a toda à população.