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NOTA DE SOLIDARIEDADE À DEPUTADA ESTADUAL BEATRIZ CERQUEIRA (PT)

A deputada está sendo alvo de ataques misóginos, machistas por parte de alguns deputados, inclusive com ameaças que colocam em risco a vida da mesma e de sua família

Publicado: 17 Fevereiro, 2020 - 16h37 | Última modificação: 17 Fevereiro, 2020 - 16h47

Escrito por: CUT/MG

Rogério Hilário
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) tem como um dos princípios que nortearam sua criação e sua atuação o apoio incondicional às lutas, às reivindicações, aos direitos e conquistas de quaisquer categorias. Portanto, a Central considera justo, mais do que isso, legítimo que servidoras e servidores da segurança pública de Minas Gerais sejam beneficiados com o reajuste salarial que alcançará, ao seu final, 42% proposto pelo governador Romeu Zema por intermédio do Projeto de Lei 1.451/2020.

No entanto, a CUT é favorável à igualdade de tratamento para todas as categorias, merecedoras da isonomia por serem também tão importantes e essenciais para a população mineira, que depende da mesma forma de serviços públicos de qualidade prestados por educadoras, educadores, servidoras e servidores da saúde, das empresas estatais e de todo o funcionalismo do Estado.

A Central apoia também incondicionalmente e se solidariza com a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), combativa guerreira do movimento sindical, que faz um enfrentamento diário na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra ultraliberais de extrema direita e vem enfrentando a política de desmanche do governo Zema. A deputada sempre atuou em defesa de serviços públicos de qualidade, do patrimônio do povo mineiro, de direitos e conquistas dos profissionais da educação, pela valorização tanto de servidoras e servidores da segurança, quanto pelo tratamento igualitário para todas as categorias do funcionalismo público. A deputada está sendo alvo de ataques misóginos, machistas por parte de alguns deputados, inclusive com ameaças que colocam em risco a vida da mesma e de sua família. Nossa indignação com estas práticas fascistas por parte de alguns deputados que incitam o ódio direcionando aos/as trabalhadores/as em educação.

Para a CUT, o governo estadual tem a obrigação de rever seu projeto, que é um desrespeito às categorias excluídas, desestimula e sucateia o serviço público de Minas Gerais.

 

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES/AS DE MINAS GERAIS

CUT MG