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Petroleiras e petroleiros de Minas paralisam atividades por avanço no ACT

Categoria se mobiliza em todo o Brasil por rejeitar a segunda contraproposta da Petrobras. Ato e assembleia serão realizados na Regap, na UTE-JF e na PBio

Publicado: 26 Outubro, 2023 - 15h50

Escrito por: Sindipetro/MG | Editado por: Rogério Hilário

Sindipetro/MG
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Encerrando a rodada de assembleias que estão rejeitando em massa a segunda contraproposta da Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a categoria petroleira vai realizar paralisações e atos nacionais que começam nesta sexta-feira, 27, nas refinarias e UTEs. A mobilização prossegue na semana seguinte, com paralisações nas subsidiárias, na próxima segunda (30); nas unidades administrativas na terça (31), e nas bases de Exploração e Produção, na quarta, 1º de novembro.

Em Minas, haverá assembleia seguida de ato, nesta sexta-feira (27), com atraso na entrada dos trabalhadores do turno e do HA a partir das 7 horas na grama da Refinaria Gabriel Passos (Regap) e na Usina Termelétrica de Juiz de Fora (UTE-JF). No dia 30 será a vez dos petroleiros da PBio realizarem o ato na portaria da empresa, em Montes Claros.  Em todas as assembleias realizadas pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), a categoria rejeitou por unanimidade a segunda contraproposta da Petrobrás para o ACT, por considerá-la aquém da pauta reivindicada.

Nas assembleias na Regap, a categoria também está avaliando a renovação do Acordo de 12 horas, que segue sendo aprovado pela maioria. O Sindicato tem reafirmado que a contraproposta da empresa precisa avançar principalmente na pauta da AMS, assim como na retomada de direitos e na recomposição do efetivo perdido nos últimos governos.

As paralisações que acontecerão nas unidades seguem uma agenda unificada entre a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).  “As representações sindicais entendem que há espaço para avançar no ACT, apesar dos avanços da segunda contraproposta. Nesse sentido, as mobilizações são ferramentas da categoria para fortalecer os Sindicatos na mesa de negociação e pressionar a empresa a construir uma nova e melhor contraproposta”, afirma Guilherme Alves, coordenador-geral do Sindipetro/MG.