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Plenária em Belo Horizonte define Agenda de Lutas

Movimentos sindical e sociais vão às ruas contra terceirização, por reforma política e democratização da comunicação, em defesa da Petrobras, da democracia e dos direitos dos trabalhadores

Publicado: 23 Março, 2015 - 17h20

Escrito por: Rogério Hilário

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A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), CUTs regionais, federações, confederações, sindicatos e movimentos sociais definiram a Agenda de Lutas em Plenária realizada na noite de quarta-feira (25), no Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. Atos, mobilizações e debates vão acontecer de 31 de março a 1° de maio. Movimentos sindical e sociais vão às ruas e se unirão em atividades contra o projeto de lei 4.330, que torna a terceirização sem limites, pela Constituinte Exclusiva e Soberana da Reforma do Sistema Político, pela democratização da comunicação, em defesa da democracia, da Petrobras e dos direitos dos trabalhadores.

No dia 31 de março será realizado movimentos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o Dia Estadual de Lutas, quando a categoria vai paralisar as atividades e realizar assembleia geral, às 14 horas  na Assembleia Legislativa. Educadores e educadoras cobram o piso nacional, direito a alimentação para professores – vetado na verba do Estado desde 2013 – além da atualização do currículo e da valorização da escolaridade dos professores que têm mestrado e doutorado. Além da reivindicação da categoria, o ato terá espaço para as bandeiras da Agenda de Lutas.

Antes, às 10h30 da próxima terça-feira (31), servidores e servidoras estaduais da saúde participam de assembleia geral no mesmo local.  Sem proposta efetiva do governo estadual, a categoria organiza a primeira paralisação do ano para discutir a situação das negociações até o momento. Entre os pontos exigidos pelos servidores da saúde estão a revisão do plano de carreira, a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais – sem redução dos salários – que foram promessas de campanha do governador Fernando Pimentel. Além disso, o funcionalismo luta pelo reajuste salarial que não foi aplicado no ano passado.

Para o dia 1° de abril ficou definida a realização de uma Plenária com a participação de João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), às 19 horas, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) - avenida Álvares Cabral, 1.600, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte.

Já em 7 de abril, Dia Nacional de Luta, acontecerá na capital mineira e em todo o país um ato em favor da Constituinte Exclusiva pela Reforma Política e contra o projeto de lei 4.330, que torna a terceirização sem limites, e em defesa da Petrobras. A concentração começará às 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está previsto que, no dia 7 de abril, o PL 4.330 entre na pauta no Congresso Nacional.

Entre os dias 10 e 12 de abril, acontece em Belo Horizonte o 2° Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação. No dia 21 de abril,  feriado em homenagem a Tiradentes,  mobilização e ato público serão em Ouro Preto.

Entre os dias 30 de abril e 2 de maio, o 6° Encontro Estadual dos Movimentos Sociais vai ser realizado na Praça da Assembleia Legislativa.

O último ato realizado pelos movimentos sindicais e sociais foi no dia 13 de março, quando mais de 10 mil pessoas saíram às ruas em defesa da Petrobras, da democracia, da reforma política e dos direitos dos trabalhadores.

Vamos as ruas em todo o país:

 . Contra o PL 4.330 - que libera a terceirização; 
 
. Contra o ajuste fiscal e pela retirada das MP´s 664 e 665;
 
 . Em defesa da Petrobras pública
 
 . Por reforma política - em apoio ao projeto de iniciativa popular por uma reforma política democrática, pela constituinte, e exigindo o Devolve Gilmar.
 
 . Contra a corrupção - que se investigue a sonegação fiscal da lista do HSBC
 
 . Pela democratização dos meios de comunicação
 
 . Pela taxação das grandes fortunas

Veja o vídeo:

Todos contra a terceirização - Não ao PL 4.330