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Juiz de BH devolve linhas para a Gardênia e salva, temporariamente, 400 empregos  

 

Publicado: 01 Julho, 2024 - 16h17 | Última modificação: 03 Julho, 2024 - 11h39

Escrito por: Rogério Hilário | Editado por: Rogério Hilário

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Rodoviárias e rodoviários que trabalham na Gardênia têm, pelo menos pelos próximos 90 dias, os empregos garantidos. O juiz da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, Adilon Cláver Resende, decidiu pela restituição dos 34 contratos das linhas de transporte rodoviário da empresa do Sul de Minas Gerais, que haviam sido suspensos pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra). No período, a Gardênia precisa comprovar que tem condições de oferecer a prestação de serviços para a população. Nos 90 dias, a Seinfra “não poderá realizar transferência das linhas para outras empresas do mercado, suspender os contratos de concessão ou instaurar processo de licitação em relação às linhas operadas pela Gardênia, sob pena de multa”.

Com suspensão dos contratos, a partir de ação do deputado estadual Dr. Maurício (Novo), segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pouso Alegre e Região, Simão Pedro da Silva, as linhas que estavam sob administração da Gardênia foram assumidas pelas empresas Santa Cruz, Auto Viação Cambuí, Gontijo e SC Minas, que não se comprometiam em manter os funcionários.

O dirigente sindical denunciou que trabalhadoras e trabalhadores já demitidos nem receberam os direitos pela rescisão do contrato de trabalho. “Com a perda das linhas e por depender da liberação da Justiça para receber os valores das vendas de linhas em Poços de Caldas, a Gardênia afirma que não teria como pagar as multas rescisórias, por não ter mais receita. E as empresas que estão com as linhas alegam que não têm como assumir todos os funcionários.”

Antes da decisão do juiz da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, dirigentes sindicais, trabalhadoras e trabalhadoras articulavam uma caravana à capital mineira, que viria em dois ônibus, para protestar na Assembleia Legislativa e pressionar os deputados estaduais a se posicionar contra a demissão em massa na Gardênia.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas em Geral de Pouso Alegre e Região, Ricardo Fernando Machado, na segunda-feira, 1° de julho, dirigentes sindicais da região e o vice-presidente da CUT/MG, Francisco Pereira dos Santos Filho, o Piauí, estiveram na Procuradoria do Ministério Público do Trabalho da cidade e depois participaram de ato na rodoviária contra a demissão em massa.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas em Geral de Pouso Alegre e Região, Ricardo Fernando Machado, nesta segunda-feira dirigentes sindicais da região e o vice-presidente da CUT/MG foram à Procuradoria do Ministério Público do Trabalho da cidade e depois participaram de ato na rodoviária contra a demissão em massa.