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Servidoras e servidores da Prodabel protestam contra arrocho salarial imposto pelo prefeito Marcio Lacerda

Em greve, trabalhadoras e trabalhadores ocupam portaria da empresa e interrompem trânsito na avenida Presidente Carlos Luz

Publicado: 09 Agosto, 2016 - 13h03

Escrito por: Rogério Hilário

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Em greve desde o dia 2 de agosto, trabalhadoras e trabalhadores da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A (Prodabel) fizeram mais uma manifestação na manhã desta terça-feira (9), em frente à sede da empresa, no bairro Caiçara, região Noroeste da capital mineira. Eles protestaram contra a intransigência do prefeito Marcio Lacerda e interromperam o trânsito na avenida Presidente Carlos Luz, na esquina com a rua Delta. Servidoras e servidores também acamparam na portaria da Prodabel e participaram de uma aula de ginástica de zumba. Em outros dias, acontecem ginástica laboral. Artistas também foram convidados para animar as atividades, que prosseguirão diariamente.

As categorias da Prodabel, que aderiram maciçamente ao movimento, cobram reajuste, entre outras reivindicações, da Prefeitura de Belo Horizonte. A administração municipal impôs um arrocho salarial e não concede aumento há 27 meses. Elas aprovaram a paralisação por tempo indeterminado em assembleia geral realizada no dia 27 de julho.

As mobilizações vão continuar durante a greve, revelou Gildásio Westin Conseza, da da Diretoria Executiva do Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares de Minas Gerais (Sindados-MG). O Sindados-MG já entrou com solicitação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em regime de urgência urgentíssima, e aguarda, para breve, uma audiência de conciliação. Além dos servidores e das servidoras da Prodabel, também estão em greve trabalhadoras e trabalhadores da Belotur e da Urbel, que também entraram com dissídio coletivo, e têm audiências marcadas  no TRT-MG para hoje e nesta semana, respectivamente.

“A prefeitura já sentiu a pressão e nos enviou nota pedido contingenciamento, ou escala mínima. Entendemos que isso só é possível é áreas essenciais, como saúde, transportes, combustíveis e energia nuclear, setores essenciais ou em que há risco de vida. Cumpriremos o que a lei determinar, desde que seja do nosso entendimento. A prefeitura está desesperada, pois o serviço de informática parou quase que totalmente”, afirmou Gildásio Consenza.

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