Servidoras e servidores da Saúde rechaçam reajuste de Zema e sinalizam greve
Trabalhadoras e trabalhadores realizam manifestação em frente ao Hospital João XXIII, e fecham o trânsito na avenida Alfredo Balena para exigir, entre outras pautas, o plano de carreira
Publicado: 24 Março, 2022 - 15h19
Escrito por: Sin-Saúde/MG | Editado por: Rogério Hilário
Servidoras e servidores do Sistema Público de Saúde de Minas Gerais, fecharam o trânsito em frente ao Hospital João XXIII, na avenida Alfredo Balena, na Região Central de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira, 23 de março, para rechaçar a proposta de 10% e para cobrar do governo de Romeu Zema o novo plano de carreira da categoria, aumento do reajuste proposto e isonomia da ajuda de custos entre plantonistas e diarista. Essas foram umas das pautas aprovadas em Assembleia Geral da Saúde realizada na semana passada. Os servidores deverão incorporar as atividades conjuntas do funcionalismo para fortalecer a luta pela valorização dos servidores públicos.
Após a Assembleia Geral da Saúde realizada no dia 16, o governo agendou reunião com a diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), mas apesar do movimento dos trabalhadores ter provocado a abertura de negociação, o governo dificulta o avanço nas pautas apresentadas pela categoria e até então segue sem dar nenhum retorno para Sindicato, trabalhadoras e trabalhadores.
Os principais pontos de pauta aprovado por servidoras e servidores levados para o governo são: (1) Encaminhamento para ALMG de proposta de Plano de Cargos e Salários; (2) Recomposição e reajuste de 32,6% referente as perdas acumuladas dos últimos 10 anos; (3) Realização de concurso público; (4) Terceirização/privatização ou modelos das organizações sociais; (5) Ajuda de custo.
Durante o protesto, os trabalhadores da saúde denunciaram que o percentual de 10,06 é no mínimo três vezes abaixo das perdas salariais que a categoria foi submetida com uma década sem reajuste salarial. O Sindicato irá manter a pressão para que as pautas dos trabalhadores sejam contempladas.
Os trabalhadores também sinalizaram entrar em greve, e decidiram aguardar algum retorno do governo até esta quinta-feira, quando irão definir sobre convocação de assembleia para tomada de decisão.