MENU

Servidoras e servidores da Urbel suspendem greve

Trabalhadores e empresa não chegam a consenso no TRT e dissídio coletivo vai a julgamento

Publicado: 07 Dezembro, 2015 - 11h40

Escrito por: Senge-MG

notice

Os trabalhadores da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) vão suspender a greve a partir desta quarta-feira (9). Esta foi a decisão tomada pela Assembleia Geral realizada na sexta-feira (4) em frente à empresa. A proposta de encerramento da greve até o julgamento do dissídio coletivo foi feita pela juíza Wilmeia da Costa Benevides, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), responsável pela mediação. As partes não conseguiram chegar a um consenso e, com isso, o dissídio coletivo vai a julgamento.

Apesar da suspensão da greve, os trabalhadores deixaram claro, durante a Assembleia, que vão continuar acompanhando o processo e que, se for necessário, vão retomar as mobilizações.

Manifestação

A fim de mostrar a mobilização e união do movimento grevista, os trabalhadores da Urbel realizaram passeata na tarde da última quinta-feira (3), saindo do prédio da empresa e indo em direção ao prédio do TRT. Os trabalhadores percorrem ruas e avenidas da região centro-sul de Belo Horizonte, empunhando faixas e mostrando seu descontentamento com apitos e palavras de ordem. A passeata chegou ao TRT pouco antes do horário da audiência de conciliação entre os sindicatos e a empresa e os trabalhadores fizeram vigília até o final das reuniões.

Participaram representando o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) o diretor Gilmar Santana, a gerente de Negociações Coletivas, Valéria Arruda e o advogado Daniel Rangel.

A Urbel é responsável pela urbanização de vilas e favelas e pela política de habitação popular de Belo Horizonte. Apesar da importância da empresa pública, seu diretor-presidente e o prefeito têm sucateado a companhia, congelando os salários de seus funcionários. E têm imposto mudanças na atuação da Urbel que prejudicam as pessoas e famílias atendidas, colocando a crise nas costas de quem necessita.