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Sindibel apresenta pauta à PBH diante da sobrecarga dos Centros de Saúde e UPA's

Diante do grave momento de surto de gripe CS e UPA’s atenderam mais de 32 mil pessoas na última semana

Publicado: 11 Janeiro, 2022 - 14h29

Escrito por: Sindibel | Editado por: Rogério Hilário

CMBH
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O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) apresentou pauta de reinvindicações imediatas diante do grave momento de surto de gripe e o aumento do número de casos de Covid-19 na capital. Na última semana, os Centros de Saúde (CS) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) atenderam mais de 32 mil pessoas com síndrome gripal, um número maior do que o pior momento da pandemia na capital mineira, no mês de março de 2020.

Após discussões entre os trabalhadores, o Sindibel reivindica à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH):

- Valorizar os profissionais de saúde da PBH que, até o momento, não tiveram NENHUM tipo de valorização salarial mesmo diante da gravidade da Pandemia em BH e do imenso esforço para atender os cidadãos de BH, conforme nossa pauta de reinvindicações da Campanha Salarial 2021 (conferir as pautas da saúde e pautas gerais no link https://sindibel.com.br/2021/08/sindibel-apresenta-pauta-de-reivindicacoes-gerais-e-especificas-da-campanha-salarial-2021/);

- Abrir Centros de Testagem Pública para a população realizar o teste da COVID-19. Essa medida pode desafogar os CS e UPA’s, os únicos locais que fazem teste pelo SUS em BH;

- Instaurar um Plano de Contingência para os Centros de Saúde, com o adiamento de consultas eletivas (não-urgentes) para que os profissionais possam se dedicar às pessoas com queixas agudas, urgentes e sintomas respiratórios;

- Garantir as equipes completas e manter em número e em jornadas as equipes adicionais contratadas para a Covid, com a recontratação dos 335 enfermeiros contratados para vacinação e apoio ao atendimento de Covid-19 nos Centros de Saúde, visando mitigar a sobrecarga dos profissionais que atuam no sistema de saúde e a garantia de atendimento de qualidade aos pacientes;

- Ampliar pontos de vacinação (Igrejas, UMEIS, Shopping etc), evitando a superlotação dos centros de saúde, visto que o aumento do número de pessoas com sintomas respiratórios no mesmo espaço de pessoas que estão apenas se vacinando, favorece o risco de propagação do coronavírus e da influenza;

- Presença de agentes de segurança fixos nos Centros de Saúde e UPA’s durante todo o horário de seu funcionamento.

Estamos em luta por melhores condições de trabalho e valorização!