Sindicato dos Bancários de BH e Região participa de atividade do Setembro Amarelo
Mês é dedicado a prevenção ao suicídio. Práticas de assédio no ambiente de trabalho vêm afetando a saúde mental de trabalhadoras e trabalhadores
Publicado: 20 Setembro, 2022 - 16h02
Escrito por: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e CISTT/CMSBH | Editado por: Rogério Hilário
O Sindicato dos Bancários de BH e Região apoiou e participou, no dia 15 de setembro, de um ato realizado na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte dentro das atividades da campanha “Setembro Amarelo”. Participaram do Ato, o diretor do Sindicato e Coordenador Municipal da Comissão Intersindical de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CISTT/CMSBH), Marco Aurélio Alves, a diretora de Saúde da entidade e também integrante da CISTT/CMSBH, Luciana Duarte, além de vários outros diretores da entidade.
O mês de setembro é dedicado a prevenção ao suicídio. Além do Sindicato dos Bancários, a CISTT/CMSBH, promotora do evento, teve o apoio do Fórum Sindical e Popular de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora de Minas Gerais (FSPSSTT-MG) e do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).
O suicídio relacionado ao trabalho foi colocado em pauta, pois as práticas de assédio no ambiente de trabalho afetando a saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras, vêm se tornando cada vez mais presentes nos relatos dos trabalhadores que procuram os serviços de saúde ou sindicatos, com graves sintomas de adoecimento psíquico.
Bancárias e Bancários
A categoria bancária é uma das que apresentam alto índice de suicídio no Brasil. O documentário 4 Contos, a tragédia por trás do lucro disponível no Youtube, trata da questão especificamente dentro da categoria. A produção é baseada em testemunhos de bancários que estiveram próximos à decisão extrema de pôr fim à própria vida e mostra com bastante realismo como a pressão no ambiente de trabalho está relacionado ao suicídio.
“Nós, bancários, somos muito cobrados no trabalho por resultados abusivos, metas inatingíveis, assédio moral, o que causa um profundo sentimento de insegurança, medo e solidão”, afirma o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e CISTT/CMSBH