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Sindicato faz manifestação com metalúrgicas e metalúrgicos na Vallourec

Categoria protesta contra imposição do banco de horas, assédio moral e luta em defesa dos empregos

Publicado: 29 Junho, 2018 - 12h20 | Última modificação: 29 Junho, 2018 - 12h31

Escrito por: Leandro Gomes/Sindicato dos Metalúrgicos de BH, Contagem e Região

Leandro Gomes/Sindimet
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Geraldo Valgas, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, em ato na porta da Vallourec

A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem e Região realizou manifestação na Vallourec, região do Barreiro, na manhã desta sexta-feira (29), contra a implantação do banco de horas, o assédio moral e em defesa dos empregos.

A mobilização aconteceu no interior da fábrica, e teve início às 7 horas,  no momento em que trabalhadoras e trabalhadores chegavam para iniciar o turno de trabalho. Além da fala dos dirigentes do alto do carro de som, o boletim do Sindicato foi entregue aos funcionários da Vallourec.

“Viemos aqui hoje mostrar aos trabalhadores e às trabalhadoras que o Sindicato está atento e lutando em defesa das companheiras e dos companheiros. Não podemos permitir que a empresa, depois de ser derrotada pela categoria sobre banco de horas, pressione companheiras e companheiros a assinar o acordo individualmente. Isso é o que está acontecendo. Não podemos ficar calados diante de uma atitude tão arbitrária”, declarou Geraldo Valgas, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.

“Ao mesmo tempo em que a empresa quer implementar o banco de horas,  vários trabalhadores temem ficar sem emprego em função do fechamento de um alto-forno. A Vallourec diz que não vai demitir,  mas a mesma coisa foi dita quando situação semelhante aconteceu e a empresa não  manteve a palavra, demitindo um elevando número de trabalhadores. O nosso papel aqui é também defender a manutenção dos empregos”, afirmou Paulo Roberto Martins (Paulinho), secretário-geral do Sindicato.

O Sindicato também fez um ato de desagravo ao assédio moral praticado por alguns “chefes”. Várias denúncias vêm sendo feitas à entidade. Durante o protesto, trabalhadoras e trabalhadores disseram aos sindicalistas que estão sofrendo muita pressão dentro da fábrica.

A direção do Sindicato vai apurar essas informações e buscará o diálogo com a empresa com o objetivo de garantir que os direitos de metalúrgicas e metalúrgicos sejam respeitados.