Torcida do Atlético denuncia de insegurança no Metrô no trajeto até a Arena MRV

No domingo passado, dia 27 de agosto, o Clube Atlético Mineiro estreou sua casa nova, a Arena MRV, no seu primeiro jogo oficial. Diante de um estádio lotado, o Galo bateu o Santos com um placar sólido de 2 a 0, fazendo uma festa impecável de inauguração para sua torcida. Porém, para alguns atleticanos, em especial àqueles que precisaram do metrô para chegar à festa, o clima de comemoração ficou restrito ao interior do campo.

Antigos problemas conhecidos do sistema de transporte, como a falta de iluminação dos locais de acesso, se fizeram presentes novamente, com um destaque nada especial para a estação Calafate. Relatos da Resistência Alvinegra, torcida composta principalmente por mulheres, reclamaram do trajeto entre as estações ao estádio. O clima de insegurança foi agravado pela grande defasagem de empregados operativos de segurança do metrô. Uma briga entre torcedores, inclusive, foi registrada no entorno. Sem a presença destes profissionais ou da Polícia Militar, a ida ao estádio só é possível em bando, devido à insegurança.

Importante salientar que o metrô de Belo Horizonte sofre com a falta de funcionários operativos de estações há algum tempo e, após a privatização, vários empregados saíram ou foram remanejados para outras áreas da empresa.

O fato é que ocorrendo ou não a reposição desses trabalhadores, o grupo Comporte, empresa que anunciou uma nova era de modernidade para o metrô de BH, é responsável pela integridade dos usuários que utilizam o sistema. Se não há empregados suficientes, a PMMG deve ser provocada pela empresa, para que as condições mínimas de uso sejam garantidas, fazendo com que a próxima festa alvinegra perdure da casa do Galo, até a casa do torcedor.