Trabalhadoras e trabalhadores de Prodabel, BHTrans e Urbel em Estado de Greve
Em assembleia conjunta, servidores municipais decidem pela manutenção dos respectivos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) e não aceitam redução de salários e perda de direitos
Publicado: 04 Junho, 2019 - 17h35
Escrito por: Sindados-MG
Trabalhadoras e trabalhadores das empresas municipais Prodabel, BHTrans e Urbel decidiram em assembleia conjunta nesta terça-feira (4) entrar em Estado de Greve. Isso significa que, a qualquer momento, as categorias poderão entrar em greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 11 de junho.
A assembleia decidiu que quer a manutenção dos respectivos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) e não aceita redução de salários e perda de direitos.
Antes da assembleia conjunta do Comitê de Luta dos Empregados Públicos de Belo Horizonte (CLEE-BH), os sindicatos e trabalhadores das três empresas lotaram as salas e corredores da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), onde participaram de reuniões de mediação.
A mediação dos trabalhadores da Prodabel e BHTrans foi nesta terça e as direções das respectivas empresas não compareceram. A mediação dos trabalhadores da Urbel foi feita em data anterior e contou com o comparecimento dos diretores da empresa que concordaram em ir para o dissídio coletivo. Ou seja, a decisão sobre o ACT será na Justiça do Trabalho.
O Conselho de Coordenação das Empresas Estatais (CCEE), que é quem efetivamente negocia pelas empresas, provavelmente orientou a direção da BHTrans a não comparecer à mediação. Embora já tivesse confirmado presença, a direção da BHTrans voltou atrás um dia antes da data da mediação. A direção da Prodabel já havia comunicado sua ausência uma semana antes.
Será que o CCEE está querendo fazer a experiência do judiciário (dissídio) com a menor empresa primeiro (Urbel) para ver como agir em relação às demais?
Durante a assembleia, os trabalhadores lembraram ainda que Alexandre Kalil (PHS) quer reduzir os salários nas empresas enquanto ostenta o título de prefeito com maior salário do Brasil. Kalil foi fortemente vaiado.
NENHUM DIREITO A MENOS