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Trabalhadoras e trabalhadores dos Correios rejeitam proposta da empresa

Categoria aprova também em assembleia realizada em Belo Horizonte estado de greve e indicativo de greve por tempo indeterminado a partir das 22 horas do dia 12 de setembro

Publicado: 25 Agosto, 2023 - 15h31

Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sintec/MG e da Fentect | Editado por: Rogério Hilário

Rogério Hilário
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Trabalhadoras e trabalhadores dos Correios de Minas Gerais aprovaram na noite de quinta-feira, 24 de agosto, rejeitou a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT) apresentada pela direção da empresa em assembleia realizada na Praça 7, Região Central de Belo Horizonte. A categoria, da base do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect/MG), também aprovou o estado de greve e o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 22 horas do dia 12 de setembro.

Ecetistas, concursados e terceirizados, lotaram a Praça 7 para mostrar à Empresa de Correios e Telégrafos que não aceitariam uma proposta de miséria, que é uma afronta à dignidade de uma categoria que com seu trabalho contribui para a integração nacional e foi vital durante a fase mais aguda da pandemia de Covid-19 com a distribuição de vacinas em todo o território nacional.

No dia 17 de agosto, o Comando Nacional de Negociação e Mobilização (CNNM) da Fentect reuniu-se com a direção dos Correios para avaliar a proposta de plano de saúde e reajuste salarial da categoria. No entanto, a proposta apresentada pela direção é absolutamente inaceitável. Inclui: apenas 3,18% de recomposição nos salários, a partir de janeiro/2024; 3,18% de aumento nos benefícios, a partir de agosto/2023; e um acordo bianual com validade de dois anos.

Infelizmente, a direção dos Correios encerrou abruptamente as negociações após apresentar essa proposta insatisfatória, ignorando os destaques levantados pelo CNNM para discutir o plano de saúde e outras questões.

Essa proposta não apenas falha em recuperar as perdas salariais do último ano, mas também desrespeita e desvaloriza os trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. O discurso de valorização dos funcionários contradiz totalmente a prática observada.