Trabalhadoras e trabalhadores dos Correios se unem por greve geral em 1º de setembro
Categoria exige pagamento linear de PLR em assembleia no Centro de Belo Horizonte. Assembleia também aprova moção de apoio à deputada estadual Beatriz Cerqueira
Publicado: 12 Agosto, 2022 - 12h35
Escrito por: Sintect/MG | Editado por: Rogério Hilário
Representações de diversas categorias e centenas de trabalhadoras e trabalhadores compareceram na assembleia do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares no Estado de Minas Gerais (Sintect/MG), na Praça Sete, Região Central de Belo Horizonte, na noite de terça-feira, 9 de agosto, e reafirmaram o compromisso de lutar unificadamente, na greve no próximo dia 1º de setembro. A categoria ainda rechaçou o calote da PLR de 2021 e os critérios desiguais de distribuição de PLR apresentados pela direção da ECT.
A assembleia ainda aprovou moção de solidariedade à deputada estadual Beatriz Cerqueira, que sofreu ataques misóginos e machistas de assessor da Câmara Municipal da cidade de Mário Campos.
Representantes dos petroleiros, dos eletricitários, bancários, metroviários, professores, trabalhadores da tecnologia da informação, representações parlamentares e o presidente da CUT/MG, Jairo Nogueira Filho, estiveram presentes e registraram suas falas de solidariedade à categoria dos trabalhadores dos Correios em uma assembleia lotada.
Trabalhadoras e trabalhadores mostraram que não vão aceitar a política de desmonte e de privatização dos Correios e que vão lutar contra os ataques do Governo Federal. A assembleia ratificou o calendário de lutas da Fentect e a greve geral unificada da categoria no dia 1º de setembro. Também foi aprovada moção de solidariedade à deputada Beatriz Cerqueira, parceira nas lutas da nossa categoria, que sofreu ataques misóginos e machistas. Os trabalhadores também rechaçaram o calote da PLR de 2021 e os critérios desiguais de PLR que visa favorecer o alto escalão da Empresa em detrimento ao restante da categoria.
Agora é hora de mostrar a força da categoria contra o reajuste de miséria, contra a retirada de direitos do nosso Acordo Coletivo e em defesa dos empregos contra a privatização. A mobilização deve ser ampliada e a categoria deve participar ativamente de todos os atos de rua convocados pelos Sindicatos e Centrais Sindicais. As mobilizações de rua e as greves são as armas fundamentais de defesa da classe trabalhadora e não podemos abrir mão delas. A classe trabalhadora na rua é o caminho para garantir os direitos e a democracia.
Nesse sentido, cada um deve assumir sua responsabilidade nesta luta. Participe das assembleias e ajude a defender o sustento das famílias ecetistas e a manutenção dos nossos direitos e empregos.
NÃO À PROPOSTA DE MISÉRIA!
GREVE GERAL UNIFICADA DIA 01/09!!