Trabalhadoras e trabalhadores em telecomunicações votam por garantia de direitos

A votação para a eleição da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel-MG), para a gestão no quadriênio 2022/2026, começou nesta quinta-feira, 3 de março e termina na segunda-feira, dia 7. A categoria vai votar online num processo eleitoral com chapa única, “União, Resistência e Luta”, em que a atual secretária-geral, Lourdes de Fátima Pires, é  candidata a coordenadora-geral, numa diretoria colegiada. Lourdes também é secretária da Juventude da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) desde o 13º Congresso Estadual, realizado em 2019.

Segundo a dirigente sindical, as principais pautas da chapa e da categoria são a garantia de direitos adquiridos nas convenções coletiva para trabalhadoras e trabalhadores de telemarketing e a luta direcionada em pessoal de call center, com a garantia do piso do salário mínimo estipulado em janeiro.

“Temos uma base muito grande no Estado, pois representamos provedores, rede, pessoal de call-center, de operadoras e aposentados. Há muito o que lutar para recuperar e conquistar, pois a luta foi prejudicada pela pandemia de Covid-19. Trabalhadoras e trabalhadores entenderam, também, que houve uma perda muito grande nestes três anos da reforma trabalhista. Foi uma das categorias mais prejudicadas com a reforma, intensificada ainda mais por Jair Bolsonaro. As negociações diretamente com os patrões são uma prova disso. E ainda sofremos com as demissões em massa com a recuperação fiscal, na verdade venda, da Oi, que impactou muito negativamente”, analisou Lourdes de Fátima Pires.

Para ela, a união da classe trabalhadora, neste ano, é fundamental para eleger Lula novamente para a presidência do Brasil. “Com Lula, temos a chance de fortalecer o movimento sindical e revogar a reforma trabalhista. Temos que lutar muito para reeleger Lula”, afirmou a dirigente do Sinttel.