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Trabalhadores ocupam sede da Cemig há 13 dias: vigília é pelo fim da terceirização na estatal

Eletricitários se concentrarão na portarias da empresa, na capital e no interior, em defesa da primarização

Publicado: 17 Novembro, 2015 - 12h12

Escrito por: Sindieletro-MG

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Os diretores do Sindieletro, Fábio Ferreira, Lúcio Parrela, Celso Primo e Jefferson Silva, coordenador geral do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG) ocupam, desde o dia 4 de novembro, a sala do Comitê de Negociações da sede da Cemig. Os dirigentes afirmam que só vão deixar o local após a estatal assinar o Acordo para Primarização das atividades-fim. Além do fim da terceirização, eles também cobram a efetivação imediata de 1.500 eletricistas, compromisso de campanha assumido pelo atual governador Fernando Pimentel.
 
Na próxima quarta-feira, 18 de novembro, os eletricitários se concentrarão nas portarias da Cemig, na capital e interior, em defesa do fim da terceirização e das negociações da pauta de reivindicações da categoria. Haverá concentração nas portarias e ato na Sede da Cemig (Avenida Barbacena,  1.200, Belo Horizonte) a partir das 10 horas.
 
Proposta do Sindieletro para o fim da terceirização
 
O Sindicato encaminhou para a Cemig uma proposta para o Acordo de Primarização e aguarda a resposta da empresa. A direção sindical considera que primarizar as atividades-fim significará melhoria na qualidade dos serviços e a reabertura de agências de atendimento presencial em várias cidades do interior. Com treinamento adequado e melhor manutenção da rede elétrica, haverá redução dos acidentes com os trabalhadores e com a população. A campanha é para que a estatal realize concurso público imediato e substitua a precarização por processos eficientes, seguros e modernos.
 
A terceirização na Cemig levou a vários equívocos, entre eles, o risco à integridade e confiabilidade do sistema elétrico; a fragilização de processos operacionais e de gestão; o caótico quadro de precarização nas atividades terceirizadas; adoecimentos, mutilações e mortes de trabalhadores. Tudo isso contribui para distorcer a função social da empresa, que é de utilidade pública e, de maneira contundente, impacta sobre a receita e os custos da estatal.