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Usuárias e usuários protestam contra o transporte coletivo em Vespasiano

Com faixas e cartazes, os usuários reclamaram da má conservação dos ônibus, exigiram melhores condições de segurança e o cumprimento do quadro de horários.  Serviço é gerenciado pelo governo do Estado

Publicado: 19 Fevereiro, 2024 - 18h44 | Última modificação: 20 Fevereiro, 2024 - 09h18

Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Hoje em Dia, de O Tempo e Rádio Itatiaia | Editado por: Rogério Hilário

Autrac
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Usuárias e usuários do transporte público da Região Metropolitana de Belo Horizonte protestaram na manhã desta segunda-feira, 19 de fevereiro, no Terminal Morro Alto, em Vespasiano,  e em frente à Cidade Administrativa, na MG-010. Inicialmente, os manifestantes fecharam a estação. Nenhum ônibus saiu do local.  O transporte metropolitano é gerenciado pelo governo do Estado.

Com faixas e cartazes, os usuários reclamaram da má conservação dos ônibus, exigiam melhores condições de segurança e o cumprimento do quadro de horários.  Durante a manifestação nesta manhã, os passageiros bloquearam parte da via em frente a Cidade Administrativa e gritaram palavras de ordem contra a empresa Saritur, responsável pelos ônibus metropolitanos de Vespasiano.

No momento em que acontecia o protesto, um ônibus teve problemas mecânicos e parou, bloqueando a via. “Estão vendo este ônibus aqui parado. Este é o exemplo do descaso. É por essas e outras que estamos na luta. Ônibus quebrando deixando o usuário de Vespasiano na rua. Não são raros os acidentes. Ônibus pegando fogo, batendo e fazendo vítimas nesta cidade. Estamos lutando aqui é por respeito. Não cumprem os horários, é superlotação todo o dia. Pagamos uma das passagens mais caras deste país. Queremos que trabalhadoras e trabalhadores sejam respeitados. Daremos todo apoio aos usuários e estaremos juntos até que as todas as reivindicações sejam atendidas”, disse, durante o protesto, Chiquinho Maciel, da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo da RMBH (Autrac).

Os manifestantes contaram também com o apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e de movimentos sociais.