Vaquinha Solidária: unidos contra criminalização da greve de educadoras e educadores
Mexeu com o Sind-UTE/MG, mexeu com todas e todos e com o povo mineiro
Publicado: 25 Maio, 2022 - 16h19 | Última modificação: 25 Maio, 2022 - 20h34
Escrito por: CUT/MG | Editado por: Rogério Hilário
A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais, movimentos sindical, sociais, populares e estudantis se unem em defesa do Sind-UTE/MG, atacado, assim como trabalhadoras e trabalhadores em educação, pelo governo de Romeu Zema, do partido Novo.
O governador judicializou a greve da educação, que é uma ação legítima e amparada pela Constituição, além de ter acionado a Justiça de Minas Gerais e o STF para retirar a garantia ao pagamento do piso salarial dos profissionais da educação básica. Na ação da greve, o Estado criminalizou o movimento, com pedido da execução de multa de R$ 3,2 milhões pelos 32 dias de paralisação, que possibilitará o bloqueio das contas da entidade e prejudicará a representação sindical, a defesa de interesses, direitos e conquistas da categoria, que é uma das maiores do serviço público de Minas Gerais, com mais de 400 mil educadoras e educadores, que são responsáveis pela educação de mais de 3 milhões de estudantes em todo o Estado.
A judicialização, a criminalização da greve e os recursos do governo de Romeu Zema na Justiça para não pagar o Piso Salarial Nacional Profissional colocam em risco a existência do Sind-UTE/MG. Os ataques à educação têm sido constantes neste governo, que prioriza o sucateamento dos serviços públicos e a privatização. A política de Estado mínimo tende a atingir a todas as categorias e todos os setores. E pode ter como consequência um prejuízo incalculável para a população e principalmente para quem depende de um ensino público, gratuito e de qualidade como esperança de um futuro digno para seus filhos.
Por isso, enquanto os recursos do Sind-UTE/MG não são julgados pelo Judiciário, pedimos a todas e todos uma contribuição para a Vaquinha Solidária para dar ao Sindicato condições de seguir na luta pelo pagamento do Piso Nacional Salarial Profissional, também garantido por lei, por uma educação pública de qualidade e impedir que a entidade tenha sua existência inviabilizada. Mexeu com o Sind-UTE/MG, mexeu com todas e todos e com o povo mineiro.