Zema usa atiradores de elite, caveirão e batalhão contra protesto de servidores
Governador de Minas apela para aparato repressivo contra protesto de trabalhadoras e trabalhadores contra a reforma da Previdência e para retirar direitos de aposentadas, aposentados, servidoras e servidores
Publicado: 01 Setembro, 2020 - 14h28 | Última modificação: 01 Setembro, 2020 - 15h29
Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Sind-UTE/MG e Studium Eficaz
Atiradores de elite, caveirão, centenas de policiais, bloqueio de ruas: essa é a receita do governador Romeu Zema (@romeuzemaoficial) para sitiar a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e impedir o protesto legítimo de servidoras e servidores contra a retirada de direitos em plena pandemia de coronavírus. Tudo para destruir carreiras e impor um confisco fiscal.
Nesta terça-feira, 1º de setembro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), toda a base CUTista, movimentos sindicais e lideranças políticas, realiza ato contra a reforma da Previdência.
Nesta terça-feira, 1º de setembro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), entidades que representam categorias do serviço público estadual, toda a base CUTista e lideranças políticas, realizaram ato simbólico contra a reforma da Previdência.
A mobilização conjunta é contra a PEC 55, da reforma da Previdência, está na pauta de votação, em primeiro turno, no Plenário da ALMG, e todo o aparato de repressão é contra quem recebe os salários mais baixos. Trabalhadoras e trabalhadores, entidades representativas e apoiadores seguiram na ALMG para acompanhar a votação e pressionar os deputados.
O Projeto de Lei Complementar (PLC) 46/2020 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2020 compõem a Reforma da Previdência e foram encaminhadas pelo governador à Casa em plena pandemia de Covid-19, quando a participação popular é inviável.
O Sind-UTE/MG destaca que em nenhum momento o governo do Estado dialogou com qualquer entidade do funcionalismo que será atingida pela Reforma e a manifestação é uma resposta da Educação contra a retirada de direitos. Também será um momento para cobrar dos deputados e deputadas estaduais voto CONTRA a aprovação do PLC 46 e da PEC 55, que estão em tramitação na Assembleia.
A partir desta terça-feira, a Reforma poderá ser votada em primeiro turno no Plenário.
O PLC e a PEC desmontam o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), destroem com o direito à aposentadoria e à assistência em saúde, diminuem salários, aumentam o tempo de contribuição, obrigam aposentados/as a contribuírem e impõem 40 anos em sala de aula para as professoras
Não vão nos intimidar!
Deputados, não destruam as vidas de milhares de famílias!
Clique aqui para ver mais imagens do ato simbólico e do aparato repressivo